segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A vida é sua, estrague ela do jeito que quiser.


Chore, porque chorar é a primeira coisa que você faz quando nasce. Cresca errando, amadureça aprendendo, mas aprenda de fato. Brigue com os seus pais, rebele-se. Lute pelos seus ideais e tenha sempre uma opinião para tudo. Não peça favores, vá e faça você mesmo. Diga o que você quiser, faça o que você quiser, e não ligue para que os outros irão pensar. Não tenha inveja de ninguém, seja melhor. Tenha ódio, raiva, dor. Fique alegre, pule de felicidade e sorria. Mesmo que esteja despedaçada por dentro. Cultive os velhos amigos, faça novos todos os dias.


Tranque-se no seu quarto, fique no escuro. Escute música, até seus ouvidos não ouvirem mais som algum. Seja amigável, seja arrogante e pareça gostar. Finja estar bem, só finja. Escolha os próprios caminhos a seguir. Não se deixe influênciar. Pelo amor de deus, tenha personalidade? E evite o plágio, isso é crime. Despreze, ignore muito, o tempo todo se for preciso. Saiba plantar astúcia e colher fortuna. Estude, dedique-se a aprender um novo idioma, e não viva na mesmice. E ame, ame o quanto puder. Pois o amor é o único sentimento que ainda não foi destroçado por essa humanidade hipócrita. Enfim, a vida é sua, estrague ela do jeito que quiser

                                           Jingle Jangle

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

You smells like waffle.

  




















  " Quero estar em um lugar fora de seu alcance
     com todo o chocolate em minhas mãos.
     Você tem cheiro de waffle e leite [...]
     Eu amo e sinto saudade de seu corpo e
     de seus beijos de vinte minutos . "
     
      letter from Courtney Love for Kurt, 1991

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Será só imaginação?


Nós nos perdemos entre os monstros da nossa própria criação.
Serão noites inteiras,talvez por medo da escuridão.
Ficaremos acordados imaginando alguma solução.
Prá que esse nosso egoísmo .Não destrua nosso coração.

                               Será-Legião Urbana.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Medo de se apaixonar.

Você tem medo de se apaixonar. Medo de sofrer o que não está acostumada. Medo de se conhecer e esquecer outra vez. Medo de sacrificar a amizade. Medo de perder a vontade de trabalhar, de aguardar que alguma coisa mude de repente, de alterar o trajeto para apressar encontros. Medo se o telefone toca, se o telefone não toca. Medo da curiosidade, de ouvir o nome dele em qualquer conversa. Medo de inventar desculpa para se ver livre do medo. Medo de se sentir observada em excesso, de descobrir que a nudez ainda é pouca perto de um olhar insistente. Não suportar ser olhada com esmero e devoção. Nem os anjos, nem Deus agüentam uma reza por mais de duas horas. Medo de ser engolida como se fosse líquido, de ser beijada como se fosse líquen, de ser tragada como se fosse leve. Você tem medo de se apaixonar por si mesma logo agora que tinha desistido de sua vida. Medo de enfrentar a infância, o seio que criou para aquecer as mãos quando criança, medo de ser a última a vir para a mesa, a última a voltar da rua, a última a chorar. Você tem medo de se apaixonar e não prever o que pode sumir, o que pode desaparecer. Medo de se roubar para dar a ele, de ser roubada e pedir de volta. Medo de que ele seja um canalha, medo de que seja um poeta, medo de que seja amoroso, medo de que seja um pilantra, incerta do que realmente quer, talvez todos em um único homem, todos um pouco por dia. Medo do imprevisível que foi planejado. Medo de que ele morda os lábios e prove o seu sangue. Você tem medo de oferecer o lado mais fraco do corpo. O corpo mais lado da fraqueza. Medo de que ele seja o homem certo na hora errada, a hora certa para o homem errado. Medo de se ultrapassar e se esperar por anos, até que você antes disso e você depois disso possam se coincidir novamente. Medo de largar o tédio, afinal você e o tédio enfim se entendiam. Medo de que ele inspire a violência da posse, a violência do egoísmo, que não queira repartir ele com mais ninguém, nem com seu passado. Medo de que não queira se repartir com mais ninguém, além dele. Medo de que ele seja melhor do que suas respostas, pior do que as suas dúvidas. Medo de que ele não seja vulgar para escorraçar mas deliciosamente rude para chamar, que ele se vire para não dormir, que ele se acorde ao escutar sua voz. Medo de ser sugada como se fosse pólen, soprada como se fosse brasa, recolhida como se fosse paz. Medo de ser destruída, aniquilada, devastada e não reclamar da beleza das ruínas. Medo de ser antecipada e ficar sem ter o que dizer. Medo de não ser interessante o suficiente para prender sua atenção. Medo da independência dele, de sua algazarra, de sua facilidade em fazer amigas. Medo de que ele não precise de você. Medo de ser uma brincadeira dele quando fala sério ou que banque o sério quando faz uma brincadeira. Medo do cheiro dos travesseiros. Medo do cheiro das roupas. Medo do cheiro nos cabelos. Medo de não respirar sem recuar. Medo de que o medo de entrar no medo seja maior do que o medo de sair do medo. Medo de não ser convincente na cama, persuasiva no silêncio, carente no fôlego. Medo de que a alegria seja apreensão, de que o contentamento seja ansiedade. Medo de não soltar as pernas das pernas dele. Medo de soltar as pernas das pernas dele. Medo de convidá-lo a entrar, medo de deixá-lo ir. Medo da vergonha que vem junto da sinceridade. Medo da perfeição que não interessa. Medo de machucar, ferir, agredir para não ser machucada, ferida, agredida. Medo de estragar a felicidade por não merecê-la. Medo de não mastigar a felicidade por respeito. Medo de passar pela felicidade sem reconhecê-la. Medo do cansaço de parecer inteligente quando não há o que opinar. Medo de interromper o que recém iniciou, de começar o que terminou. Medo de faltar as aulas e mentir como foram. Medo do aniversário sem ele por perto, dos bares e das baladas sem ele por perto, do convívio sem alguém para se mostrar. Medo de enlouquecer sozinha. Não há nada mais triste do que enlouquecer sozinha. Você tem medo de já estar apaixonada.

  •   Fabrício Carpinejar

domingo, 23 de outubro de 2011

Capítulo 12,

  




















Ele regrediu ao velho padrão de internalizar seu abandono e seu autodesprezo.
Encheu seu caderno de disparates que lhe passavam pela cabeça, muitos deles violentos e             angustiados. Ele usava a escrita , a música e a arte para expressar seu autodesprezo, e com a dor compunha canções. A maior parte da raiva, porém, era voltada para dentro.
Se havia um tema central nesta escrita naquele outono, era seu autodesprezo
Ele se imaginava "mau", "defeituoso" , "doente".
O ódio que ele tinha pelos outros era leve comparado à violência que traçava contra sí mesmo.


Heavier than Heaven, pag. 200-201

Disenchantment.


"Aos poucos percebo que  meus olhos já não brilham como antes ,
meu corpo  está tão cansado ,meus braços não tem a mesma força 
que costumavam ter a anos atrás.Sei que meu encanto está ausente.
E se você for me deixar aqui  apenas comigo mesmo, te peço para
que amarre a corda bem forte, e quando for sair tranque a porta."

                                                                                Jingle Jangle.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

We look for the best,

                              
    

A gente sabe , mas finge que não vê 
                                                      como (quase) tudo na vida é melhor 
                                                      fechar os olhos e se deixar enganar,  
                                                      porém não deixe de voar por medo 
                                                     da queda.
                                                                                        Jingle Jangle
                                            
  
                                                                                                   

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

you can not always see,

not all scars show. not all wounds heal.
Sometimes you can't always see the pain someone feels.
                                                                                          Jingle Jangle.

you have no idea how many nights i lay in a bed and shredded up my wrists, just because of you said to me.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

If you go, if you go then leave me down here on my own.

          Eu te empurro pra longe com a minha desigualdade, e com a pedra de gelo que está no meu coração.   Desprezo-te quando o que eu mais quero é o teu corpo junto do meu. Afasto-te, e acabo deixando subentendido à forma incapaz que não consigo demonstrar, do eu te amo tão sincero que quero te falar.


                      

 Guio-te, sou tua luz e ao mesmo tempo desvio-te do caminho certo e te deixo no escuro. Sou teu anjo sem   asas, mas que quando está com você vai ao céu. Sou o teu alimento, a tua respiração em cada pulsação do teu coração. Sou a tua bijuteria quando você mais precisa de uma jóia. Não sou valiosa, não sou nada perto das outras que batem na tua porta. Mas eu tenho carinho, tenho felicidade, até quando te deixo infeliz. Sou tua voz rouca, sou a tua camisa. E no final, acabo sendo tua mesmo com todos os defeitos.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011


Forget these tears on my eyes,

  
                                                 just smile for me!
                                                                                   Jingle Jangle


Yes, My Lord


 
Uma vez que tenha rejeitado a fé, é impossível passar pelos     portões do paraíso.
Alguém poderia acreditar que Deus te enviou?

Então, vos lhe pergunto mais uma vez…  É vosso   desejo firmar um contrato?
BASTA! Firme o contrato e garanta meu desejo!



                                  Kuroshitsuji


sábado, 15 de outubro de 2011

Redemption song

                  

Não entre na ciranda daqueles que te fazem sofrer,
Nunca deixe que lhe digam que não podes,
Colha sorrisos e energia positiva.
Faça por merecer e tu verás que a vida só lhe trará motivos para sorrir.

                                                                     Jingle Jangle

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

13/10/10 A day to remember


Sol, sim! A quarta-feira  mais ensolarada e quente que já presenciei, tendo em vista que o mês de outubro não é verão , porém olhar para o céu e não ver uma nuvem se quer?! Acredito que seria um belo sinal.
Dias e mais dias esperando por apenas um, não só eu, mas muitas e muitas pessoas.
Quando cheguei ao Estádio Beira Rio e ví aquelas pessoas,  percebi que não era apenas  um dia comum, era uma espécie de sonho a ser realizado, bom, pensando bem nunca deixou de ser um.
Havia pessoas alí , em um mesmo lugar, com apenas um objetivo  em comum,esquecendo de todos os seus medos e problemas por um minuto se quer; E mais tarde elas estariam cantando todas juntas músicas que embalaram mais de uma geração, músicas das quais são a inspiração e força de muitos.
Todos na mesma sintonia, abraçados, gritando, chorando, cantando... sorrindo!
Alguns como sempre com mais sorte que outros, como o garoto que subiu ao palco e foi “exorcizado” pelo Billie, a menina que ganhou um abraço... Mas o mais importante disso tudo é o fato de tudo ter sido real.
Lembro-me de tudo, desde o Bunny trançando suas pernas até a introdução de Song of a Century e quando olho Tré Cool com seus tênis vermelhos estava a mínimos metros de mim, e segundos depois vejo-me pulando e berrando ao som da música 21st century breakdown  em frente aos três homens que sempre sonhei em ver : Billie Joe Armstrong, Tré Cool e Mike Dirnt.
Não tenho palavras para descrever a sensação de ouvir Jesus of Suburbia cantada com tanta energia, não tenho descrição para o Billie cantando com tanto amor 21 guns e com tamanha emoção Wake me up when september ends, e com imenso vazio mas com grande satisfação e um enorme sorriso e brilho nos olhos aos acordes de Time of your life.
Valeu a pena tudo, o sol, o cansaço, as longas horas de espera em uma fila gigante, os xingamentos, valeu tudo, valeu a sensação de o coração não caber mais dentro do peito, valeu por saber que nada seria igual depois dali, pois faria tudo de novo sem dúvida.
Valeu a pena ver que o próprio Billie afirmou : The top Three craziest shows!
Obrigada pelos que viveram isso junto comigo, obrigado por tornar um sonho realidade.
Para muitos um dia comum, para alguns um show, para mim : O MELHOR DIA DA MINHA VIDA!
Jamais o dia treze de outubro de dois mil e dez será substituído , não em minhas lembranças e muito menos em meu coração.



Nátalie, 13/10/11 , um ano do show do Green Day em Porto Alegre -RS

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Sabe, as vezes paro a  pensar o quanto o ser humano se importa com coisas pequenas e insignificantes e, o quanto isso o afeta profundamente fazendo-o pensar que na hora da sua imensa solidão e tristeza tudo estará acabado, porém lembro-me de certas palavras das quais realmente chego a acreditar,como uma amiga minha diz : "você jamais deixará de encontrar alguém para sorrir" , o que é a plena verdade.
É questão de saber como "administrar" sua própria vida, questão de procurar a felicidade e torná-la real.
Afinal um homem sem medo é um homem sem esperança!
Jingle Jangle


Every time she closed her eyes,

ela sonhava com o paraiso, de um lugar colorido com nuvens doces, com pessoas boas e nenhum rastro se quer de dor. Ela acreditava naquilo. Era sua realidade.


Mas alguém à fez chorar e tudo desmoronou,cada lágrima uma cachoeira. Na noite de tempestade ela fechou os olhos e voou de volta a tudo que havia construído e nunca mais voltou... Apple sabia que alí era o único refúgio que poderia encontrar visto que tudo lhe havia sido tirado.

Jingle Jangle.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011


Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. 
De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... 
Amor-próprio.

Charles Chaplin

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

The angel with the eyes most remarkable I've ever seen before.

Aquele menino com cabelos loiros, cujo lindos olhos azuis ja estavam cansados , creio eu que ele não suportaria mais viver em dor.
Ah! mas se ao menos eu pudesse o ver, e se... eu tivesse a coragem necessária para me juntar a ele...
Se por um segundo nossas mãos se tocassem, talvez nossas dores cessariam e nunca mais se fariam presentes.
Porém é sufocante o fato de que nada disso é possível, pois a escuridão de sua própria alma ja o levou para tão longe, e a imensa covardia que eu possuo não me permite ir até ele.
                                                                                                                                            Jingle Jangle




























Text completely inspired and dedicated to Kurt Donald Cobain.


















         Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa  terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, dói demais. Mas passa.
                                                                                                                                              Caio Fernando Abreu

                                                                                                                                  

        “E quando quiseres, podes vir colher sorrisos,    direto do quintal da minha alma.”

 

 

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

     Admito que doeu, que me sufocou. Admito que eu não sabia pra onde correr. Admito que me consumiu, que me corroeu, que me despedaçou.   

                                
                                                                                                                                                                             Caio Fernando Abreu