Eu te empurro pra longe com a minha desigualdade, e com a pedra de gelo que está no meu coração. Desprezo-te quando o que eu mais quero é o teu corpo junto do meu. Afasto-te, e acabo deixando subentendido à forma incapaz que não consigo demonstrar, do eu te amo tão sincero que quero te falar.

Guio-te, sou tua luz e ao mesmo tempo desvio-te do caminho certo e te deixo no escuro. Sou teu anjo sem asas, mas que quando está com você vai ao céu. Sou o teu alimento, a tua respiração em cada pulsação do teu coração. Sou a tua bijuteria quando você mais precisa de uma jóia. Não sou valiosa, não sou nada perto das outras que batem na tua porta. Mas eu tenho carinho, tenho felicidade, até quando te deixo infeliz. Sou tua voz rouca, sou a tua camisa. E no final, acabo sendo tua mesmo com todos os defeitos.
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